Como ser aceito em Ivy Leagues como Yale e Wharton School?

Você é um aluno dedicado e sonha em estudar em universidades com a reputação e o reconhecimento de uma Ivy League americana? Você tem interesse em estudar na Wharton, a Business School da University of Pennsylvania ou estudar na Yale University? Ambas são conhecidas por sua excelência e rigor acadêmico, estando entre as universidades mais disputadas e exigentes dos Estados Unidos e do mundo!

Neste artigo, convidamos para uma conversa a nossa ex-aluna, Eva, que entre muitas aprovações de peso, escolheu estudar na Wharton School, uma das top business schools do mundo, para se matricular e se formar como (provavelmente) futura entrepreneur. 

Quer saber mais sobre os passos que a Eva percorreu até chegar nessa brilhante e suada conquista? Então acompanhe a entrevista a seguir e aproveite para anotar as dicas para o seu application!

Alma Mater: Olá, Eva! Você pode se apresentar para a gente?

Eva B.: Oie, pessoal! Meu nome é Eva, sou carioca e vou estudar Business na Wharton School of the University of Pennsylvania. Também fui aceita em Duke, Yale, Babson (50% tuition), USC (50% tuition), Barnard College, Georgetown University, Boston University, Northwestern University, Claremont McKenna College, Boston College, UCSB, UCLA e UCSD.

AM: Quando você decidiu estudar fora e por quê? Por onde começou?

Eva: Eu sempre quis estudar no exterior. Desde que eu era pequena, sempre tive vontade de morar fora e de viver essa experiência.

Ao longo do tempo fui crescendo, descobrindo as faculdades e cursos. Dessa forma, percebi que, além de ser uma experiência onde eu iria amadurecer muito, conhecer pessoas novas e adquirir conhecimento de vida, diferente do Brasil, as faculdades no exterior permitem que o aluno explore mais profundamente diferentes áreas do seu interesse.

AM: Como você organizou sua rotina no último ano da escola para conciliar estudo, atividades e o processo de candidatura para estudar na Wharton School?

Eva: No último ano da escola, por mais que você tenha muitas tarefas acadêmicas, não vale a pena focar somente nelas.

Apesar da escola ter prioridade, também é muito importante separar momentos de atividades que tragam satisfação e bem-estar, como sair com amigos e praticar um esporte, por exemplo. 

Isso tudo, claro, além de focar nas atividades extracurriculares, porque apesar das notas do boletim serem essenciais, não é só isso que te coloca em uma boa faculdade. Para se diferenciar, você também deve focar em ter atividades extracurriculares diferenciadas.

AM: Que projetos você participou e/ou criou? Conte-nos um pouco sobre eles, como surgiram, se desenvolveram e qual foi o seu papel em cada um.

Eva: Os projetos que eu participei foram, em primeiro lugar, a minha própria marca chamada Le Brand, que desenvolvi junto da minha melhor amiga em 2019. Nós vendemos roupas para meninas da nossa faixa etária e a minha função era coordenar tudo, desde os designs até as vendas e finanças.

Além disso, também participei do projeto Sem Fome, que é um projeto social em que distribuímos diariamente quentinhas para moradores de rua no Rio de Janeiro. Ele começou com algumas doações e foi crescendo, juntando voluntários, doadores, e minha função era a de organizar toda a logística de doações.

AM: Você tem dicas para tirar boas notas nas provas (da escola, SAT, etc)? Você fez test prep, mocks?

Eva: Acredito que isso depende muito da prova. O SAT, por exemplo, é uma prova em que é muito importante fazer mock, test-prep, porque é um exame que requer mais a prática e não muito conteúdo, por isso eu priorizei o treino.

Já na escola, eu fiz o curso do IB Diploma (International Baccalaureate). Então, além de ser importante estudar o conteúdo, fazer mocks e praticar, foi essencial entender o modelo da prova e o que o examinador queria de mim em cada pergunta, para saber responder da forma esperada. No geral, é importante entender o que cada prova e cada pergunta quer do aluno.

AM: Quais foram os fatos mais importantes na sua escolha de estudar na Wharton School, a universidade onde vai estudar em setembro?

Eva: Minha escolha por estudar na Wharton School foi direcionada pelo meu interesse desde sempre em estudar Business. Afinal, lá é o lugar que considero melhor para me preparar nesse curso. 

Também gosto muito do fato de estar perto de Nova York, de ser uma faculdade que tem um campus, mas também tem uma cidade grande próxima, ou seja, que me permite ter uma vida social. Entretanto, o fator que mais pesou na minha decisão foi o fato de Wharton ser uma universidade referência no que quero estudar.

AM: Qual é a lembrança mais importante que você tem do seu processo de mentoria com a Alma Mater?

Eva: A princípio, a lembrança mais marcante que eu tenho com a Alma Mater foi escrever o essay para estudar na Wharton School. Esta, aliás, foi a atividade a qual eu dediquei maior parte do meu tempo de pesquisa. 

Graças a ajuda da Elissa e da Fernanda, que foram essenciais nesse processo, consegui fazer um essay muito bom. Me lembro delas sempre falando para eu não ficar overthinking, overstressed e essa, inclusive, virou minha lembrança mais importante! Até mesmo porque, junto delas, eu consegui escrever o essay que me colocou dentro da faculdade dos meus sonhos.

AM: O que você diria que te fez uma boa candidata para estudar na Wharton School?

Eva: Primeiramente eu diria que o que me fez uma boa candidata para estudar na Wharton School foi, além das minhas notas, as atividades extracurriculares que me fizeram stand-out. Principalmente nas faculdades mais seletivas, em que grande parte dos seus concorrentes também tem boas notas. Então, é importante encontrar algo no seu perfil que te diferencie e que te destaque dentro do applicant pool.

AM: Qual o principal conselho que você daria para um aluno que decidiu estudar fora?

Eva: O meu principal conselho, além de se manter muito determinado, seria para você procurar por uma atividade pela qual se interesse profundamente.

Pode ser um projeto, um esporte, algo que sirva de diferencial no seu processo, pois a cada dia que passa as universidades ficam mais seletivas e concorridas. Então para se destacar, o candidato tem que encontrar no próprio perfil alguma característica ou atividade que o diferencie dos concorrentes.

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