Como ser aceita em Princeton? 

Entrevista com Laura, ex-aluna da Alma Mater

A Universidade de Princeton, localizada em Nova Jersey, EUA, destaca-se como uma das Ivy Leagues de maior prestígio, conhecida por sua excelência acadêmica, significado histórico e comunidade vibrante que continua a moldar o futuro por meio da educação, pesquisa e liderança.

Abaixo, alguns fatos importantes sobre a instituição de ensino:

  1. História: estabelecida em 1746, Princeton é a quarta faculdade mais antiga dos Estados Unidos. Originalmente conhecida como College of New Jersey, adotou seu nome atual em 1896.
  2. Excelência acadêmica: a universidade é reconhecida globalmente por seu compromisso com a excelência acadêmica. Princeton possui um corpo docente distinto, incluindo laureados com o Prêmio Nobel, vencedores do Prêmio Pulitzer e outros acadêmicos de destaque. A universidade está na vanguarda da pesquisa inovadora e fez contribuições significativas em diversas áreas.
  3. Campus Exuberante: localizado em um campus pitoresco com mais de 600 acres, a arquitetura de Princeton combina o estilo tradicional Collegiate Gothic com instalações modernas. Marcos notáveis incluem Nassau Hall, o prédio mais antigo do campus.
  4. Vida Estudantil: a universidade oferece uma vida estudantil vibrante com inúmeras atividades extracurriculares, organizações culturais e clubes dirigidos por estudantes. Princeton enfatiza um forte senso de comunidade e colaboração entre seu diversificado corpo estudantil.
  5. Ex-alunos Notáveis: Princeton produziu uma lista notável de ex-alunos que se destacaram em diversas áreas, incluindo a ex-primeira dama dos EUA Michelle Obama e também ex-presidentes dos EUA (Woodrow Wilson e James Madison), vencedores do Prêmio Nobel, líderes empresariais e acadêmicos renomados.

Para saber mais sobre a vida cotidiana da universidade de Princeton e o processo de candidatura, acompanhe a seguir a entrevista com nossa ex-aluna, Laura S.:

AM: Conte um pouco sobre você. Quantos anos tem, onde estuda agora, onde estudou no Brasil?

Laura: Meu nome é Laura Sabrosa, tenho 19 anos e atualmente estudo Molecular Biology em Princeton. Estudei desde pequena na Escola Britânica do Rio, uma das razões que me fez aplicar para faculdade fora com a ajuda da Alma Mater.

AM: Qual é o seu curso acadêmico e o que te levou a escolhê-lo?

Laura: Como estou no meu primeiro semestre da faculdade, ainda não declarei o meu major (já que em Princeton isso só acontece no final do segundo ano). Porém, já sei que vou escolher Molecular Biology com certificates em Latin American Studies e Global Health & Health Policy

Planejo entrar na medical school depois dos meus 4 anos em Princeton, o que faz com que o meu major se alinhe perfeitamente com o que quero fazer no futuro. 

Além disso, os meus “certificates‘’ me permitem especializar desde cedo em áreas da medicina que me interessam, como saúde pública, em especial, a saúde brasileira.

AM: Como está sendo a experiência?

Laura: Uma coisa que aprendi com Princeton é que se você não se organizar tudo pode ser overwhelming! Por ter um dos semestres de faculdade mais curtos dos EUA junto com várias oportunidades únicas, se você não se organizar tudo pode parecer impossível. 

Mas acho que o IB Diploma me preparou muito bem para isso. Estou AMANDO cada dia na faculdade e conseguindo equilibrar aulas difíceis com estágios e atividades extracurriculares que jamais teria acesso em outro lugar.

AM: O que você diria que foi o diferencial que contribuiu para seu aceite em uma das melhores universidades do mundo?

Laura: Acho que além de ter bons essays e extracurriculares que tinham a ver com o meu intended major, a Alma Mater me ajudou a deixar todos os aspectos da application harmônicos. Ou seja, tudo era conectado e realmente mostrava quem era a “Laura” além de uma outra aluna. 

Os meus essays, extracurriculares e currículos mostravam que eu era uma amante das ciências e conectava outras paixões minhas com esse desejo de entrar na faculdade.

AM: Quais são os seus lugares preferidos no campus, ou perto do campus? 

Laura: Além de Princeton encaixar perfeitamente com minha personalidade, uma das razões que tanto quis aplicar foi por ter me apaixonado pelo campus durante minha visita. 

Por ser uma cidade pequena, tudo acontece ao redor da faculdade, igual você vê nos filmes. 

São tantos lugares especiais, mas se fosse para escolher um, seria East Pyne. Este é o prédio onde fica a maioria dos departamentos de humanas e tem a minha biblioteca favorita: Chancellor Greene. Bônus: esse prédio aparece no filme Oppenheimer!

AM: Como foi o seu processo de adaptação ao país e à nova cultura?

Laura: Por ser muito seletiva e pequena comparada com outras faculdades, Princeton não tem uma população brasileira muito grande. 

Claro que estar longe de casa e não ter tantas pessoas com culturas parecidas como a sua é difícil. Mas, esse sentimento logo passou. 

As pessoas são super receptivas e conheci vários alunos internacionais também passando por situações parecidas. Fora que um campus pequeno possibilita você ver rostos conhecidos em cada canto!

AM: Como são as opções de acomodação para undergraduates? Como está sendo sua experiência nos dormitórios?

Laura: Em Princeton cada ‘freshman‘ é aleatoriamente colocado em uma das 7 (soon to be 8!) ‘residential colleges’, que nada mais são do que complexos estudantis que contam com dining halls, sala de estar etc.

Depois dos seus 2 primeiros anos, você pode escolher se mudar para um upperclassmen dorm, prédios sem dining halls, mas onde só moram juniors ou sophomores, permanecer no mesmo residential college ou morar fora do campus. 

Também é importante mencionar que no primeiro ano você não pode escolher suas roommates e é colocada em quartos com pessoas que têm perfil parecido, tudo determinado por um questionário personalizado! 

Por sorte, fui colocada em um dos residential colleges mais novos e tenho acesso a uma das melhores infraestruturas. Divido quarto com outras 3 pessoas, mas tudo é muito espaçoso. Então, tenho uma sala de estar e só divido meu quarto diretamente com uma outra pessoa.

AM: Você participa de quais atividades extracurriculares ou clubes estudantis? Como é a dinâmica social por aí?

Laura: A faculdade oferece muitos clubes diferentes, desde acapella e dança até grupos de cerâmica e apicultura. 

Nesse primeiro ano eu estou participando de vários clubes para ver qual mais me interessa, incluindo o jornal da escola, The Daily Princetonian, o jornal de artigos científicos, e o time de Ski e Tennis.

Além disso, trabalho no campus com telemarketing e também faço um voluntariado semanal no departamento de emergência médica do hospital da cidade.

Além de clubes, um aspecto único da dinâmica social de Princeton que muitos não sabem é que fraternidades são proibidas no campus. Então, temos Eating Clubs, que resumem o cenário social no final de semana.

AM: Como você descreveria sua experiência durante o application process?

Laura: Estaria mentindo se dissesse que não foi super estressante e difícil conciliar a escola com o application process.

Mas também foi um processo de muito autoconhecimento para entender minha personalidade e qual faculdade se encaixaria no meu perfil, e, ao mesmo tempo, muito gratificante já que depois de tanto trabalho consegui entrar na minha faculdade dos sonhos! 

Além disso, por causa do application process participei de atividades extracurriculares e tive oportunidades que não teria acesso se seguisse outro caminho.

AM: Qual conselho você daria para os alunos que estão fazendo o processo de candidatura agora?

Laura: Olhando para trás, lembro de ficar muito estressada se meu essay estava perfeito para cada faculdade, mas acho que é importante também lembrar de se divertir ao longo do processo. 

Vai ter dias que você acha que o processo será impossível, tendo mil e um essays para escrever e vários extracurriculares depois de longos dias de aula. 

Mas, quando você realmente está escrevendo sobre uma faculdade onde você consegue se imaginar estudando e fazendo o que você gosta, o processo não vai ser tão difícil e arrastado. 

Então, pesquise sobre cada faculdade, respire fundo e lembre-se que cada dia você está mais perto de realizar seu sonho!

AM: Houve algum aspecto do processo de candidatura que você considera que a Alma Mater mais te auxiliou?

Laura: Foram tantos momentos que nem sei como resumir quão indispensável foi a ajuda da Alma Mater! 

A paciência de toda a equipe em ler e reler os vários drafts de cada texto, a tranquilidade que me passavam quando estava estressada com ACT e IB deadlines, a organização em compilar todo o processo em um simples calendário, e a disponibilidade de me ajudar a qualquer momento com uma simples mensagem! 

Eu definitivamente não conseguiria ter atingido tudo isso se tivesse encarado todo o processo sozinha. 

AM: Conte-nos uma coisa sobre Princeton que os brasileiros não sabem, ou não imaginam.

Laura: A cada dia no campus eu descubro algo novo e surpreendente, o que faz a experiência de estudar fora ainda mais especial. 

Um fato que nem todo mundo sabe é que o “Nassau Hall“, prédio principal e mais antigo da faculdade, já serviu como o capitólio dos Estados Unidos durante a Revolução Americana. Ou seja, Princeton já foi a capital dos EUA durante 4 meses!

AM: Quer acrescentar alguma coisa?

Laura: Só queria agradecer novamente por toda a ajuda da Alma Mater, especialmente a minha consultora, durante os dois longos anos de preparação. O mais incrível é saber que depois de um ano eu ainda recebo enorme apoio de todos vocês! 

Ah, e para qualquer um considerando aplicar para Princeton: aplique! É um lugar mágico e eu adoraria receber vocês como ‘baby tigers‘!

Se quiser seguir os passos da Laura e saber sobre como a equipe da Alma Mater pode te auxiliar a alcançar o sonho de estudar nas melhores faculdades do exterior, fale conosco!